"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina".

Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.

Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.

Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.

Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.

Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade.

Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando....

E termina tudo com um ótimo orgasmo!!!

Não seria perfeito?"

Charles Chaplin*

domingo, 3 de março de 2013

Resenhas de Filmes


A Viagem – Cloud Atlas, dos irmãos Andy e Lana 
Wachowski,
Crítica | Resenha do filme A Viagem – Cloud Atlas, dos irmãos Andy e Lana Wachowski, mais conhecidos pela trilogia Matrix. Aqui eles fazem uma colagem de gêneros cinematográficos que se encaixam através de personagens que se encontram em momentos distantes da história humana. É fluido, complexo e filosófico como se esperava de um filme dos irmãos WachowskiO filme segue seis histórias que vão e voltam no tempo, com personagens que se cruzam, desde o século 19 até um futuro pós-apocalíptico, cada um deles narrador de sua história, de um simples viajante no Oceano Pacífico em 1850 a um jornalista durante o governo de Ronald Reagan na Califórnia.
Tudo está conectado.
Eu li o livro Cloud Atlas, de autoria de David Mitchell (somente em inglês), e me surpreendi com a complexidade da narrativa. Os saltos entre épocas e personagens são frequentes e muitas vezes só o percebemos depois de ler um bom trecho da troca temporal. É um romance de difícil leitura e assimilação, por isso me surpreendi quando os Wachowski anunciaram a adaptação. E a cada material divulgado eu era levado a acreditar que seria, sim, possível a transposição para o cinema de um livro tão recheado de meandros filosóficos, existenciais e, porque não, místicos. Espiritualidade, Teoria do Caos e até Carlos Castañeda são citados, além de influências de Neoshamanismo e Nova Era.
Crítica | Resenha do filme A Viagem - Cloud Atlas
Uma mistura de gêneros e uma fotografia eficiente são marca do filme.
O figurino, a fotografia simples porém eficiente e a maquiagem são responsáveis por tornar a mudança entre períodos históricos mais fluida. O filme salta através de seis épocas: do ano de 1849 onde acompanhamos uma história de escravatura até milhões de anos no futuro, 106 anos depois de um evento chamado A Queda, passando pelo ano de 1946 onde acompanhamos uma história sobre um amor homossexual proibido e a criação de uma obra-prima musical, então chegamos a 1973 em uma investigação jornalística sobre usinas nucleares na cidade de São Francisco, em 2012 com uma comédia sobre um grupo de velhinhos tentando fugir de uma casa de repouso e, enfim, em 2144, onde chegamos a cidade de Nova Seul, em uma ficção científica cyberpunk que conta a história de uma empregada de uma cadeia de restaurantes que acaba tornando-se a líder de uma revolução.
“Ser, é ser percebido.
E assim, para conhecer a si mesmo só é possível através dos olhos do outro.
A natureza de nossas vidas imortais, está nas consequências de nossas palavras e ações, que vão, e estão se esforçando à todo instante.” Frase de Sonmi-450 no filme
Crítica | Resenha do filme A Viagem - Cloud Atlas
Há momento divertidíssimos, como no núcleo do asilo para idosos.
É tudo muito bem costurado, o roteiro é inteligente e nos emociona, diverte e surpreende em uma montanha russa de emoções e percepções sobre a nossa existência. O filme é um vislumbre complexo sobre as conexões entre pessoas e como uma ação repercute através da eternidade.
Crítica | Resenha do filme A Viagem - Cloud Atlas
Tom Hankse  Halle Berry em cena do filme A Viagem – Cloud Atlas
Uma forma, que deu certo aliás, de tornar a transição mais sutil foi utilizar os mesmos atores nas diferentes histórias. Todos os atores, entre eles Tom HanksHalle Berry, Hugh Grant, Susan Sarandon, Jim Broadbent, Hugo Weaving, Jim Sturgess, Ben Whishaw, Keith DavidDavid GyasiZhou Xun eDoona Bae, estão em todos os segmentos da história, utilizando maquiagens surpreendentes e ousadas. No filme vemos orientais sendo transformados em ocidentais, negros em caucasianos, homens em mulheres e até um oriental negro há no longa.
Sinto que algo importante aconteceu comigo. Nossas vidas não nos pertencem, estamos conectados a outras vidas, no passado, no presente e no futuro.
Enfim, A Viagem – Cloud Atlas é uma montanha russa de percepções e filosofias, mas que não deixa nunca o ritmo baixar. É divertido procurar e tentar adivinhar quais os atores nos papéis representados, mas é, antes de tudo, experimental e diferenciado. Talvez não agrade o público em geral, mas é certeza de cinema de qualidade.
Adendo: Seguem algumas dicas da leitora Adelaide Ferreira Nishimura, que são muito úteis antes de assistir ao filme:
1) NÃO utilizar após noite mal-dormida.
2) NÃO ter a pretensão de entender todas as referências e as seis histórias em uma única vez.
3) Não se desespere, após 30 min. de exposição fica bem fácil acompanhar as idas e vindas no tempo.
4) Última recomendação: não saia antes do créditos finais, eles mostram quem interpretou cada papel, muitas surpresas.
Crítica | Resenha do filme A Viagem - Cloud Atlas
Sensibilidade, filosofia e espiritualidade se fundem na estória.
Sinopse de A Viagem (Cloud Atlas): O filme segue seis histórias que vão e voltam no tempo, com personagens que se cruzam, desde o século 19 até um futuro pós-apocalíptico, cada um deles narrador de sua história, de um simples viajante no Oceano Pacífico em 1850 a um jornalista durante o governo de Ronald Reagan na Califórnia.
Ficha técnica:
Diretor: Tom Tykwer, Andy Wachowski, Lana Wachowski
Elenco: Tom Hanks, Halle Berry, Hugo Weaving, Jim Sturgess, Susan Sarandon, Hugh Grant, Ben Whishaw, Keith David, Jim Broadbent, James D’Arcy, Götz Otto, Zhu Zhu, Doona Bae, Xun Zhou, David Gyasi, Alistair Petrie, Daniele Rizzo, Brody Nicholas Lee, Mya-Lecia Naylor, Louis Dempsey, Robin Morrissey, Raevan Lee Hanan, Valerie Lillibeth, Laura Vietzen, Lyly Schoettle, Charly Yoon, Korbyn Hawk Hanan, Liz Strange, Barry Van Lee, Alexander Yassin
Produção: Stefan Arndt, Grant Hill, Tom Tykwer, Andy Wachowski, Lana Wachowski
Roteiro: Tom Tykwer, Andy Wachowski, Lana Wachowski
Fotografia: Frank Griebe, John Toll
Trilha Sonora: Reinhold Heil, Johnny Klimek, Tom Tykwer
Duração: 172 min.
Ano: 2012
País: EUA, Alemanha, Hong Kong, Cingapura
Gênero: Drama
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Anarchos Productions / Media Asia Films / X-Filme Creative Pool / Asacine Produções / Five Drops / A Company Filmproduktionsgesellschaft
Site oficial: cloudatlas.warnerbros.com

Resumo: A Viagem - Cloud Atlas é uma montanha russa de percepções e filosofias, mas que não deixa nunca o ritmo baixar. É divertido procurar e tentar adivinhar quais os atores nos papéis representados, mas é, antes de tudo, diferenciado. Talvez não agrade o público em geral, mas é certeza de cinema de qualidade.



Lincoln, de Steven Spielberg  
Crítica | Resenha do filme Lincoln, de Steven Spielberg  na direção e estrelada por Daniel Day-Lewis.- É muito difícil nós, estrangeiros, entendermos o respeito e a importância e a estima que alguns dos líderes estadunidenses tem na população dos Estados Unidos. Figuras públicas como George Washington, o herói da independência, Theodore Roosevelt, o primeiro imperialista americano, John Kennedy, a grande promessa assassinada e Abraham Lincoln, o homem responsável pela integração americana e a abolição da escravatura, o que acabou permitindo ao país despontar como uma potencia mundial. O filme é ótimo, tem atuações excelentes e uma direção primorosa, mas muitos detalhes, muitas idéias e sutilezas nos escapam, justamente por não termos acompanhado a história americana com tanto empenho quanto os norte americanos, que são famosos pelo seu patriotismo exacerbado, mas que não considero equivocado.
A narrativa do filme Lincoln é centrada na condução do Norte à vitória na Guerra da Secessão e nos embates políticos que envolveram a abolição da escravatura no país. O longa mostra os conflitos entre Lincoln e sua esposa, Mary Todd. As cenas do casal representados com muito talento por Daniel Day-Lewis e Sally Field são as melhores dos filme. Emocionantes, críveis e fortes. Day-Lewis está perfeito em sua representação do presidente Lincoln e consegue demonstrar todo o carisma e respeito que seus assessores, empregados, soldados do exército e até mesmo seus inimigos tinham para com ele. O ator é forte candidato ao Oscar de melhor ator em 2013. O que seria justíssimo.
Crítica | Resenha do filme Lincoln, de Steven Spielberg
As cenas com  Lincoln (Daniel Day-Lewis ) e sua esposa, Mary Todd (Sally Field) estão entre as melhores do filme. Daniel Day-Lewis é sério candidato ao Oscar de melhor ator em 2013.
A ambientação é muito bem executada, assim como a fotografia, que em alguns momentos consegue até mesmo emocionar, como no momento em que Robert Todd Lincoln, o filho mais velho do presidente vivido por Joseph Gordon-Levitt, fica chocado com a crueldade da guerra durante uma cena no hospital de feridos de batalha. A iluminação ajuda muito nos cenários e na caracterização dos personagens, principalmente com Lincoln, onde a sua expressão forte e seus olhos profundos são acentuados pela luz utilizada.
A direção de Steven Spielberg, famoso por criar cenas com exagero de emoções e sentimentalismo se mantém equilibrada, mesmo em momentos onde  a dor dos personagens poderia ser ampliada. A mão do diretor desenvolve tomadas em um ritmo muito bom. Aqui ele se redime de todo exagero cometido em outro filme de 2012, Cavalo de Guerra.
Crítica | Resenha do filme Lincoln, de Steven Spielberg
Crítica | Resenha do filme Lincoln, de Steven Spielberg
Lincoln é um filme somente para americanos? Não. Ele é um filme com técnica apurada, interpretações memoráveis e uma direção exemplar, além de trazer a história de um homem que é exemplo para todos. Todo político brasileiro deveria ser obrigado a assistir a esse filme para entender que eles estão lá para tomarem decisões para o bem de toda a sociedade, não apenas que seja boa para si próprio. Foi assim que Lincoln viveu, e é assim que será lembrado.
Crítica | Resenha do filme Lincoln, de Steven Spielberg
Foto restaurada do presidente Lincoln
Trailer do filme:
O elenco de Lincoln conta com Sally Field  (Mary Todd, mulher do presidente), Tommy Lee Jones (Thaddeus Stevens, líder republicano e congressista da Pennsylvania, a favor da abolição), Joseph Gordon-Levitt  (Robert Todd Lincoln, filho mais velho do presidente), David Strathairn (William H. Seward, Secretário de Estado) e Jared Harris (o general Ulysses S. Grant), além de Hal HolbrookJames SpaderJohn HawkesTim Blake NelsonBruce McGillJoseph CrossDavid CostabileByron JenningsDakin MatthewsBoris McGiverGloria Reuben,Jeremy Strong e David Warshofsky.


Resumo: Lincoln é um filme somente para americanos? Não. Ele é um filme com técnica apurada, interpretações memoráveis e uma direção exemplar, além de trazer a história de um homem que é exemplo para todos.




Os Miseráveis - Victor Hugo 

Crítica | Resenha do filme Os Miseráveis (Les Miserables, 2012) - Victor Hugo marcou a minha adolescência e meu gosto literário. Aos 14 anos eu descobri o mundo da leitura com o livro O Hobbit, mas a literatura desvendou-se para mim ao ler Os Miseráveis, do francês Victor-Marie HugoOs Miseráveis é uma das principais obras escritas pelo escritor e também da literatura mundial. A obra foi publicada pela primeira vez em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris. A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo e os motins de junho de 1832. Daqui resulta, em cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século: Fantine, Cosette, Marius, Thénardier e oinspetor Javert. 
“Procurei pela minha alma, mas não pude vê-la. Procurei meu Deus, mas ele se esquivou. Procurei meu irmão e encontrei todos os três”.
O filme do diretor Tom Hooper, de O Discurso do Rei, retrata a história com tamanha competência e carga dramática que torna-se impossível não sofrer com junto com Jean Valjean. Se torna muito fácil a imersão na trama e sentir a sua dor, ponderar os seus questionamentos e,  junto a ele, chegar à decisão de deixar o passado para trás e reescrever os rumos da própria vida. Hooper utiliza de tomadas de câmeras tão intensas quanto a historia e os personagens que pertencem à ela. Cada frame é exibido como uma obra de arte, como uma pintura minuciosa, mostrando um verdadeiro show dos atores, principalmente de Hugh Jackman e Anne Hathaway.
Crítica | Resenha do filme Os Miseráveis (Les Miserables, 2012)
Cena de gravação do filme
Fantine de Anne Hathaway é intensa e visceral. E a atriz mostra porque ganhou o Globo de Ouro demelhor atriz coadjuvante. A dor da pobre Fantine salta dos poros de Anne Hathaway, escapa pelos seus olhos e literalmente explode na canção que está no clímax de seu sofrimento. É impressionante a força e a entrega da atriz naquele momento. Se posso descrever a cena em uma palavra: esplendorosa.  A canção ”I Dreamed a Dream” ficou conhecida do público em geral pela interpretação de Susan Boyle em um programa de auditório.
A jornada de Jean Valjean (por um surpreendente Hugh Jackman) é sofrida em cada instante. Ele é um homem bom de coração que é preso por 19 anos ao roubar um pão para dar de comer a seu sobrinho. Percorremos com ele durante sua história de redenção. Encaramos com naturalidade o constante peso sobre os seus ombros. Não importa quanta gente ele ajude ou quanto bem ele faça, ele nunca consegue se livrar do passado que o assombra na figura  intransigente e preconceituosa do inspetor Javert (Russell Crowe). Ao se ver prestes a ser preso novamente por JavertValjean decide se entregar, mas a dor e o sofrimento de Fantine e de sua filha Collete fazem com que ele decida fugir e dedicar a sua vida à pequena menina.
Crítica | Resenha do filme Os Miseráveis (Les Miserables, 2012)
Hugh Jackman surpreende no filme Os Miseráveis
Valjean encontra a salvação na fé e na certeza de que seus atos trarão redenção e pagarão seus erros, enquanto o Inspetor Javert, crê apenas no caminho da lei e da justiça divina para punir os infratores e criar um mundo mais puro. Então percebe-se o trabalho de um bom roteiro e a sabedoria do diretor, que foram capazes de manobrar em meio a tantas camadas de compreensão, tantas leituras do texto original e um elenco com estilos bem distintos.
Tecnicamente o filme é impecável. A fotografia é linda, perfeita em todos os momentos. As músicas cabem bem em cada momento da narrativa. Os cortes e a edição também mostram-se impecáveis, assim como os figurinos e a ambientação. Mas o destaque fica com a direção de Tom Hooper, que conseguiu extrair interpretações tão extraordinárias dos atores. É possível ver no olhar de cada um toda a dor que seus personagens sentem.
Crítica | Resenha do filme Os Miseráveis (Les Miserables, 2012)
Anne Hathaway ganhou o Globo de Ouro de 2013 por sua talentosa atuação no filme.
Por ser um musical estrelado por astros de Hollywood não poderíamos esperar grandes expressões vocais nas canções. Muitos espectadores e críticos de cinema detestaram a participação de Russell Crowenas músicas. Desafinado foi o insulto mais leve. Mas meus amigos, eu fui tão impactado com a interpretação de Hugh Jackman na maravilhosa cena de abertura e na do monastério, que entendi que o foco do filme não era o primor vocal dos participantes. Sinto muito, mas se você somente reparou nisso, você perdeu muito, mesmo.
Mas então porque tantas pessoas queixaram-se de Os Miseráveis? As maiores reclamações que leio são as seguintes: “É um musical, e musicais são chatos”, “o filme é longo demais”, Poxa, eles cantam o tempo todo!” Eu concordo que em alguns momentos o longa torna-se, digamos, estranho. Principalmente na parte onde aparecem os personagens de Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter. Eles por si já são caricatos demais, e a maquiagem e figurino pioraram essa impressão. Essa parte do filme, para mim, pareceu interminável. E, sinceramente, essa é a única ressalva que faço do filme.
Crítica | Resenha do filme Os Miseráveis (Les Miserables, 2012)
O diretor Tom Hooper nos bastidores de Os Miseráveis
Os Miseráveis é filme, musical, drama, uma obra de arte em vários sentidos da palavra. É lindo, emocional e tem ótimas interpretações. Indico!
Se você quiser saber mais sobre Os Miseráveis, nós indicamos o site Por Mais Uma, que tem uma matéria muito bacana sobre a obra: Clique aqui e conheça
Crítica | Resenha do filme Os Miseráveis (Les Miserables, 2012)
Crítica | Resenha do filme Os Miseráveis (Les Miserables, 2012)
Sinopse de Os Miseráveis (Les Miserables, 2012): Na França do século 19, o ex-prisioneiro Jean Valjean (Hugh Jackman) é perseguido há anos pelo implacável policial Javert (Russell Crowe), depois que ele violou sua liberdade condicional ao roubar os candelabros de prata da igreja. Anos depois, agora rico e com uma nova identidade, Valjean conhece Fantine (Anne Hathaway), uma de suas ex-funcionárias de sua fábrica, que implora a ele que cuide de sua filha Cosette (Isabelle Allen). O encontro entre os dois muda suas vidas para sempre.
Prêmios:
- Em 2013, indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Canção Original, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição de Som, Melhor Ator (Hugh Jackman) e Melhor Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway)
- Em 2013, ganhou o Globo de Ouro Melhor Filme – Comédia ou Musical, Ator – Comédia ou Musical (Hugh Jackman) e Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway)
Ficha técnica:
Diretor: Tom Hooper
Elenco: Anne Hathaway, Hugh Jackman, Russell Crowe, Sacha Baron Cohen, Helena Bonham Carter, Amanda Seyfried,  Eddie Redmayne, Samantha Barks, Aaron Tveit, Colm Wilkinson, Ella Hunt, George Blagden, DanielHuttlestone, Bertie Carvel, Isabelle Allen, Frances Ruffelle, Alistair Brammer, Evie Wray, Kerry Ellis, Tim Downie, Killian Donnelly, Alexander Brooks, Fra Fee, Sophie Ellis, Jean-Marc Chautems, Jonny Purchase, Lily Laight, Linzi Hateley, Scott Stevenson, Nathanjohn Carter, Dick Ward, Nancy Sullivan, Gabriel Vick, Catherine Woolston, Jaygann Ayeh, Paul Leonard, Gino Picciano, Olivia Rose Aaron, Jackie Marks, Julia Worsley, AlisonTennant, Josh Wichard, Sara Pelosi, Henry Monk, Adebayo Bolaji, Sammy Harris, Adam Nowell, Rosa O’Reilly, Stevee Davies, Robyn North, James Charlton, Alice Fearn, Kelly-Anne Gower, Iwan Lewis, Jos Slovick, Richard Dalton, Matt Harrop, Mary Cormack, Gary Bland, Adam Pearce
Produção: Eric Fellner, Debra Hayward, Cameron Mackintosh
Roteiro: William Nicholson, baseado na obra de Victor Hugo
Fotografia: Danny Cohen
Trilha Sonora: Claude-Michel Schönberg
Ano: 2012
País: Reino Unido
Gênero: Musical
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Working Title Films / Cameron Mackintosh Ltd.
Site oficial: lesmiserablesfilm.com
Crítica | Resenha do filme Os Miseráveis (Les Miserables, 2012)
Cartaz do filme Os Miseráveis (Les Miserables, 2012)

Resumo: Os Miseráveis é filme, é musical, drama, uma obra de arte em vários sentidos da palavra. É lindo, emocional e tem ótimas interpretações.


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